Minha referência inicial da trapoeraba lambari (Tradescantia zebrina) vinha deste banheiro divulgado há um tempo em Casa Claudia e no Dcoração, projeto da arquiteta e designer Adriana Yazbek, do qual sou fã na íntegra!Na casa da minha avó Julieta, beeem antigamente existia um banheiro daqueles externos, com as louças brancas e as paredes em escaiola, que me veio imediatamente à lembrança quando vi esse. A Adriana ainda inseriu ladrilhos hidráulicos, com uma banheira das deusas, daí preu ‘paixonar nas plantas da foto foi um pulo! Encafifei que queria vasos de trapoeraba, então numa bela tarde de passeio no parque das águas de São Lourenço não tive dúvida de surrupiar uma mudinha, num canto que tinha um maaar delas (sim, eu confesso, roubo propago plantas dessa maneira algumas vezes, #podemmejulgar).Esta foto aí veio desse site gringo sobre jardins sustentáveis, que cita uma pesquisa científica com um outro tipo de trapoeraba, constatando a eficiência dela na remoção de compostos orgânicos voláteis, tipo benzeno, tolueno e outros venenos), ou seja, aquilo que já sabemos e agora está comprovado cientificamente: plantas além de embelezar o ambiente, purificam o ar! E vamos combinar, ficam BEM lindas (#entonaçãoAtena) em vasos pendentes, hein?
Segundo a Neide Riggo, alguns tipos de trapoerabas são comestíveis, mas não encontrei referências bibliográficas (apenas experiências próprias) que citassem a trapoeiraba lambari, então infelizmente ainda não sei se posso comê-la. Infelizmente porque a bicha é danada de espalhadeira e tomou conta do nosso jardim (alerta sério, ela pode se tornar MUITO invasiva, fique esperto nas podas). Imagina se ela for comestível, a farra do mato que não vai ser na cozinha? Oremos e pesquisemos!
#Dica para uso paisagístico: Essa é uma planta muito versátil e de fácil cultivo, perene, rústica, que vai bem tanto em vasos e jardineiras suspensas como em forrações, especialmente naqueles lugares de sombra ou meia sombra onde a grama não vinga (tipo lugares cobertos ou sob a copa de árvores). Por gostar de luz difusa ou meia sombra, também pode ser utilizada em ambientes internos (desde bem aguada e arejada, please!) e embora as fontes indiquem que não é tolerante à geada, aqui em casa (em Maria da Fé, conhecida como a cidade mais fria de Minas Gerais) ela tem se mantido bem durante os últimos três invernos. Além do mais, por si só, independente da época de floração, já garante uma cor no jardim!
Este Herbarium dedica-se a registrar a evolução do nosso jardim e a quantidade de plantas que conseguimos cultivar nele (além de ser uma maneira de eu gravar os nomes científicos do máximo de plantas que puder #putzcontei). Você pode acompanhar esta viagem toda aqui no blog pela tag #JardimInglês ou por este álbum no Pinterest. O cantinho em que guardo inspirações para nosso jardim é este aqui. Agora se buscas um ideário legal de jardins urbanos o caminho seria por aqui. Paisagismo em geral? Aqui. Banheiros e lavabos? Temos também, clica aqui.
Eu achei tão bonitinho descobrir que a trapoeraba também é conhecida como onda do mar, porque aqui em casa ela se comporta meio assim, que pra terminar, não resisti e fiz gif, rs. Tô exagerando além da conta?
Ah, e não esquece, se souber alguma fonte confiável citando sobre a trapoeraba lambari ser comestível (ou qualquer outra PANC – Planta Alimentícia Não Convencional), conta pra mim? Beijo! Valeu!!!
Realmente muito versátil e em Santa Maria-RS, é bem conhecida e facilmente vista em jardins,pendentes e ou até mesmo em floreiras, sabe aquelas feitas de uma lata de tinta. É aquelas mesmo, principalmente vistas nas residências de pessoas mais velhas, como exemplo na casa de minhas avós. O lembrança boa!
Natália, olha quantas coincidências boas com teu comentário: a casa da minha vó é em Santa Maria e eu plantei trapoerabas em latas de tinta também! 😀 Beijo!!!
Também estou em busca de informações sobre o uso da tradescantia zebrina como PANC, mas está nem difícil de encontrar. Cheguei a fazer contato com um centro do México e encaminhei as fotos das minhas para lá.
Tenho medo de fazer o chá com as folhas e me fazer mal. Aliás, até já fiz um chá, mas a água fica transparente.
O estudioso do centro de estudos disse que minha planta parecia ser a zebrina, mas não me deu certeza porque não ha inflorescência nas minhas. Ocorre também que a planta pode variar bastante de região para região. Pelo que sei, ela é muito usada na região de Tabasco, mas o chá fica cor de vinho.
Você também mencionou as tradescantia pallida purpúrea, que é da mesma família da zebrina.
É uma planta fantástica e mantenho as duas juntas aqui em casa. O efeito é lindo. Tenho-as em vasos, garrafa e também na aquaponia.
Em relação à zebrina, desde que planyei, nunca floresceu. Ate já fiz algumas podas, porque se alastra mesmo e o espaço aqui é pequeno.
Mas, gostaria de saber quando a zebrina floresce. Estou com ela aqui desde maio e, ate agora, nada.
Se souber de algo e puder me informar, agradeço.
É, se eu levantar alguma informação sobre o poder medicinal da planta aviso também.
Ah, adorei o seu post!
Abraços fraternos,
Deniele, que delicia de comentário cheio de informações interessantes!!!
Minhas fotos da trapoeiraba florida são de fevereiro/2013, que aqui é uma época de bastante chuva.
Encontrei relatos de uso de trapoeiraba no grupo sobre PANC’S no facebook. Mas nenhuma fonte registrada.
Plantei numa xícara para deixar na cozinha mas ela não vai indo tão bem, logo fica ressequida. Que ideia boa me deste, vou colocá-la em aquaponia!!!
Mantenhamos contato! Abraço! Daniela
Em Porto Alegre, no maravilhoso restaurante crudívero “raw”, no bairro Bom fim, sempre tem esta planta nas saladas!